terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Olá! Escrevo aqui pela última vez esse ano, e quero agradecer a todos os visitantes desse meu simples blog. Fiquei muito surpreso ao saber que em breve meu espaço ultrapassará o número de 1000 visitantes. Continuem visitando, e se puderem, comentem também!

É minha última postagem esse ano, mas já estou com idéias para o ano que vem. Graças ao bom Deus não estarei mais estudando no próximo ano, e assim poderei me dedicar mais a esse espaço. Aliás, ano que vem vou dirigir muito, ser mais participativo nas atividades da minha igreja, prometo que freqüentarei mais o cinema e postar novidades da arte cinematográfica. Inclusive, vou tentar fazer cobertura especial aos indicados do Oscar 2009... Vamos ver... O fato é que me dedicarei mais ao meu blog...

Agora, só postarei a partir do ano que vem, pois vou aproveitar o presente de fim de ano que o meu amigão Rafel, gentilmente, deu: vou para a Praia Grande, em um apartamento da mãe dele, dia 26/12, curtir minha segunda lua-de-mel com minha amada esposa, e só retornarei dia 31. Valeu amigão!

Aliás, falando em Rafel, não deixem de acessar o blog dele: "The House of Finarfin". É um blog muito interessante e criativo sobre muitas coisas fantásticas. Uma sugestão é a postagem "Belas Imagens", a coisa mais linda que ele postou até agora. Dêem uma olhadinha lá, e comentem!

Bom, como a propaganda é a alma do negócio, deixa eu vender o peixe também de outro amigão: entrem no blog do Leandro. Quem adora poesia e literatura vai adorar, porque o blog é excelente! O problema é que o "blogueiro" não tem escrito muito ultimamente... Vamos lá, rapaz, força! Quero ler a continuação do homem do terno...

Ai, só tenho amigo louco, rssssss! Mas, enfim, mais uma vez sou grato por todas visitas recebidas. Um ótimo Natal! Agora, vou entrar em ritmo de férias. Vamos cantar: "Kara Karamba Kara o Kara o; Kara Karamba Kara o Kara o..." Fui!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

As Bruxas de Eastwick

( EUA 1987 ). Direção: George Miller. Com Jack Nicholson, Cher, Susan Sarandon, Michelle Pfeiffer, Veronica Cartwright, Richard Jenkins. 118 min.


Sinopse: A vinda de um misterioso homem na pequena cidade de Eastwick modifica o simples cotidiano dos moradores. Sobretudo de três belas mulheres que se envolvem com ele, e acabam sendo seduzidas pelos seus dotes diabólicos.

Comentários: Grande sucesso dos anos 80, As Bruxas de Eastwick desagradou alguns críticos, pois o livro de John Updike (roteirizado por Michael Cristofer) ganhou uma adaptação livre nas telas. Apesar disso, a direção de Miller é bastante segura, e o elenco, como era de se supor, extraordinário. Jack Nicholson está magnífico e diabolicamente convincente como Daryl Van Horne, a figura encarnada do próprio diabo. E o trio de estrelas central atua com boa disposição e muito charme. Elas estão em forma, e fica difícil saber quem se sai melhor. Michelle Pfeiffer, a mais nova das três, estava no auge e protagonizava um filme após outro. E as já quarentonas na época, Cher e Susan Sarandon, continuam belíssimas. O roteiro mostra como uma coisa nova e inesperada, ainda que maligna, modifica o comportamento do ser-humano, acostumado com as rotinas banais da vida. O tom do filme é comédia, mas vai mudando o rumo no decorrer da trama, quando Nicholson começa a explicar para as moças sua verdadeira origem. A partir de então, o filme torna-se terror, mas acaba bem-humorado e irônico. Nostálgico e divertido, com muitas cenas interessantes, e com o excelente quarteto central, As Bruxas de Eastwick não envelheceu e agrada bastante o público que freqüentava as vídeo-locadoras nos anos 80. Merece ser conhecido pela nova geração. Duas indicações ao Oscar: trilha sonora e sonorização.

Por que gravei o filme: Por incrível que apareça, mesmo já conhecendo a popularidade do filme, eu o gravei na HBO sem antes tê-lo assistido. E é óbvio que eu adorei esse filme, uma rara oportunidade de assistir a uma comédia dirigida por Miller. Uma das cenas que mais me agrada, é aquela em que o quarteto está jogando tênis na quadra da mansão de Nicholson. De repente, a "bola" toma a decisão de ser rebatida em câmera lenta, e os jogadores entram no clima do jogo. Outra cena interessante, mais aterrorizante que a primeira, é aquela em que a personagem de Veronica Cartwright começa a vomitar caroços de cerejas ao ser dominada pelo sinistro Van Horne, enqaunto este e suas belas "bruxas" se deliciam com as frutas. Enfim, um dos filmes americanos mais charmosos e bizarros dos anos 80.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Gisele

Inicio hoje, uma data muito importante, um tipo de marcador inédito no meu blog: o "especial". Não há nenhuma relação com a temática "cinéfila" do blog, mas se refere às pessoas que tem muita importância na minha vida. No dia de aniversário dessas pessoas, presto meus sinceros depoimentos a elas. E as duas pessoas mais importantes na minha vida são minha esposa e minha mãe. Não há como decidir qual das duas tem relevância maior, é simplesmente IMPOSSÍVEL! Mas, tenho bons amigos que terão destaques nesse espaço também; aguardem!

Hoje eu inauguro essa novidade com uma das duas pessoas que mais amo nessa vida. Gisele é o nome de minha esposa. Eu a conheci na UniNove, quando caí nessa faculdade de "asa-delta" no último ano. O que mais me chamou a atenção dessa garota foi a cara de bravinha que ela fazia em sala-de-aula. Além disso, aqueles cabelos negros e lisos, e aquele olhar profundo e delicado fizeram com que eu me apaixonasse por ela.

Claro que não foi amor à primeira vista, mas me senti extremamente encantado por aquela ternura em forma de moça de 21 anos. Começamos a namorar, em 12 de março de 2004, e nunca pudemos imaginar como o número 12 seria vital em nossas vidas: além do fato de se comemorar o dia dos namorados todo o dia 12 de junho, ela ainda faz aniversário em 12/12, e nos casamos em 12/01/2008.

O que importa dizer, realmente, é que Gisele é meiga, é carinhosa, é ternura, é doce. Contudo, não brinquem com ela: tem personalidade forte, é persistente, sabe brigar pelos seus direitos e é geniosa. Gisele é menina doce, mas é também mulher de fibra, tem opinião, trabalha duro, é responsável, determinada...

Um pouquinho ciumenta? talvez. Contudo, o ciúme demonstra a existência do amor e da vontade de estar junto de mim. Gisele, portanto, é sinônimo das companheirismo em todas as etapas da vida. Ela é alguém que faz com que eu me sinta cada vez melhor a cada dia, pelo fato de saber que ela é minha mulher.

Gisele é também temente a Deus. Todo o projeto de sua vida é para servir e honrar o Nosso Senhor Jesus Cristo. É de uma adoração admiráve! E isso esclarece o porquê de serem gigantes sua bondade e sua solidariedade.

Gisele, por fim, é linda, é maravilhosa, é encantadora, é deslumbrabte... é simplesmente a minha vida. Basta olhar para ela para saber que nunca existirá, em outra pessoa, o infinito amor que tenho por ela.

O texto é piegas, mas o amor também é. Quem dera se existisse bastante dessa "pieguice" no mundo. O melhor no ato de amar é saber que se está amando. E torna-se ainda melhor quando existe a correpondência para esse amor. E a minha se chama Gisele. Te amo muito, portanto. Você é o melhor presente que qualquer homem invejaria ganhar, mas isso é impossível, já que você foi, é e será, por toda a eternidade, a mulher da minha vida, exclusivamente.

Finalizo, concluindo, que Gisele é normal como qualquer ser-humano. Mas, no meu mundo, ela nunca perderá o posto que ocupa no meu coração: o de majestade suprema. Gisele, TE AMO PARA SEMPRE!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Solidariedade

No dia 2 de novembro, eu havia sugerido postar alguns temas da vida, e suas correspondências com alguns filmes da minha coleção. Lembrados? Pois é! Hoje resolvi falar de solidariedade, e sobre alguns filmes que trabalharam com essa questão. Aqui nesse espaço, eu já havia refletido sobre a dificuldade de sermos solidários. Entretanto, ao menos, que exista solidariedade nas telas! Segue a lista de 10 filmes, com personagens solidários:

Começo com A Baía do Ódio (1985), de Louis Malle. Nesse filme, pouco conhecido pelo público, Amy Madigan engole preconceitos e dá provas de sua dignidade, ao oferecer trabalho para um vietnamita, que viva nos EUA, nos anos pós-guerra do Vietnã. Mesmo sendo humilhada e ofendida pela socieade, ela permanece fiel a seus princípios, mantendo-se ao lado do vietnamita.

No filme A Cor Púrpura (1985), de Steven Spielberg, Whoopi Goldberg (em sua estréia no cinema) interpreta uma mulher que é vítima de abusos sexuais, violência, humilhação, desaforos, cometidos por quase todos os personagens do filme. A solidariedade humana, contudo, finalmente surge, na figura da esposa do cruel fazendeiro, que explora Whoopi (interpretada por Margaret Avery). Essa é a única personagem capaz de dizer algo bonito e agradável para um dos seres mais humilhados da história cinematográfica. A cena do beijo na boca entre ambas não se trata de homossexualismo; mas, sim, de uma demonstração pura de afeto que vem no momento oportuno na vida de um ser que desconhece qualquer ato de carinho ou bondade humana.

Fato um pouco semelhante ocorre no filme As Horas (2002), de Stephen Daldry. As atrizes Julianne Moore e Toni Collette protagonizam um "selinho", no instante em que a personagem de Toni informa que sofre de câncer. Esse beijo surge como um alívio na vida de duas mulhers sofridas: em uma, por causa da doença; na outra, por conta de suas frustrações íntimas e misteriosas, que as torna uma mulher depressiva e melancólica. No instante do beijo, esta (feita por Julianne) pôde se colocar no lugar da outra e perceber que ela mesma não é o único ser humano com problemas. É um filme belíssimo.

Já em Assassinos Por Natureza (1994), de Oliver Stone, os temíveis assassinos do título, responsáveis por centenas de assassinatos em série, recebem a solidariedade humana através de um velho índio, que lhes oferece abrigo e comida. Todavia, ainda que acidentalmente, um dos assassinos (Woody Harrelson) acaba matando o pobre velho. Na prisão, ao menos, ele admite que de todas pessoas que ele matou, se arrepende de ter matado o único ser que lhe foi solidário.

Em A Festa de Babette (1987), de Gabriel Axel, a personagem título promove a paz e a solidariedade entre um grupo de pessoas, através da arte da culinária. Qualquer tipo de rivalidade, inveja ou ressentimento, se esvai com a entrada em cena dos delicosos quitutes preparados por Babette, numa das produções dinamarquesas mais poéticas já realizadas até agora.

Não posso deixar de falar de Atraídos Pelo Destino (1994), de Andrew Bergman. Pode até ser um filme piegas e repleto de clichcês, mas apresenta o casal mais simpático e solidário do cinema dos anos 90: o policial (Nicolas Cage) e a garçonete (Bridget Fonda), que acolhem um mendigo, que estava no relento, e lhe oferecem comida. Um ato solidário bastante raro nos dias de hoje.

No filme Hotel Ruanda (2004), de Terry George, o excelente ator negro Don Cheadle, indicado ao Oscar, interpreta o gerente do luxuoso hotel do título, que acolhe diversos civis nesse local e os protege da guerra vivenciada pelo país. Um ato extremamente heróico, já que ele desacata a ordem de não envolver o hotel nesse problema, em favor de preservar diversas vidas.

Já postei aqui o ótimo Crash - No Limite (2005), de Paul Haggis, e acho oportuno colocá-lo na lista, uma vez que a solidariedade é um tema que se destaca nas diversas tramas paralelas do filme. Cito duas: a cena em que o policial racista Matt Dillon se prontifica, a todo custo, a salvar a vida de uma negra (Thandie Newton), que acabara de sofrer um terrível acidente automobilístico; e àquela em que a socialite Sandra Bullock, após um acidente doméstico, re-analisa suas amizades, e conclui que a empregada de sua mansão foi a única que se preocupou em ajudá-la. O instante em que Sandra diz para a empregada "você é minha melhor amiga" é de extrema sinceridade e bastante emocionante.

Falando em amizade, preciso inserir na lista o pouco conhecido Pela Vida de um Amigo (1998), de Joseph Ruben. O filme conta a história de três amigos americanos em férias na Malásia. Um deles, é preso por posse de drogas, e somente não será condenado a morte, se os outros dois retornarem ao país para cumprirem a pena. Um deles (Vince Vaughn) se solidariza com o amigo, e arrisca sua pele, ao voltar para àquele país, em um dos finais mais revoltantes do cinema; contudo, com uma bela dmonstração da solidariedade humana.

Finalizo com Os Últimos Passos de um Homem (1995), de Tim Robbins, em que a ganhadora do Oscar Susan Sarandon interpreta uma freira que tem a missão de trazer a paz de espírito a um assassino e estuprador de adolescentes, feito pelo ótimo Sean Penn. Definitivamente, a maior prova de solidariedade humana, é você se preocupar com a vida de um criminoso que possui um perfil sádico como esse.

Bom, é isso aí! Continuo a insistir na preservação da solidariedade. O cinema pode servir como auxílio nessa campanha que só tende a trazer a paz e a esperança no ato de praticar o bem. Acho que a minha postagem ficaria melhor com imagens dos filmes citados. Vou ver se consigo adicionar tais incrementos , para melhorar a estética do blog. Por hora, é só. Abraços!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Efeito Borboleta

( EUA 2004 ). Direção: Eric Bress, J. Mackye Gruber. Com Ashton Kutcher, Melora Walters, Eric Stoltz, Amy Smart, William Lee Scott, Elden Henson, John Patrick Amedori, Kevin Schmidt, Jesse James. 114 min.


Sinopse: Rapaz que tem momentos de amnésia, desde a infância, descobre que consegue se transportar para o passado, através de seus escritos em um diário. Assim, ele "viaja" para o passado, com o intuito de melhorá-lo e impedir que algumas tragédias que presenciou na infância atrapalhem seu futuro.

Comentários: Uma fita de suspense e ficção científica eficiente e de grande sucesso de público. Os diretores, e também roteiristas, Bress e Gruber, bolaram um roteiro inovador, curioso e interessante, daqueles que faz com que o espectador não desgrude , em nenhum instante, os olhos da tela. A história começaum pouco confusa e deixa algumas interrogações no ar, mas aos poucos as situações vão se esclarecendo, e o público se vê convidado a embarcar na viagem ao passado junto com o protagonista. Este é interpretado por um dos galãs da atualidade, Ashton Kutcher, e é ajudado por um elenco de jovens competentes, incluindo a bela Amy Smart (de "Tá Todo Mundo Louco"), que faz a colega de infância de Kutcher. O suspense é contagiante, e cada mudança que o protagonista faz em seu passado, parece prejudicar ainda mais o futuro, o que causa bastante impacto na platéia. Com alguma violência moderada e alguns personagens instigantes (sobretudo o garoto com ares de psicopata, que é um dos amigos do herói), Efeito Borboleta é uma ótima opção para quem procura novidades no gênero, e uma história bem narrada e dirigida. Ou seja, está acima da média. Teve uma continuação em 2006.

Por que gravei o filme: Quando assisti Efeito Borboleta na tv a cabo, não esperava que eu fosse gostar bastante do filme. Não conhecia, afinal, a popularidade dele e só tinha ouvido falar a respeito dele, bem vagamente. Mas, confesso que me surpreendi com a trama muito bem narrada pela dupla de diretores/roteiristas. É, realmente, um ótimo entretenimento, um dos melhores filmes-pipoca do ano de 2004, e apresenta cenas fantásticas e de grande impacto (e inverossímeis, evidentemente). Dentro do gênero, são aceitáveis as coisas improváveis que existem na fita, e Efeito Borboleta agrada bastante aos fãs de suspense/ficção científica. Por tudo o que foi dito, o gravei no Cinemax.