domingo, 25 de novembro de 2012

4 Anos de Arquivo Cinéfilo

Ah, só pra constar: 30 de setembro desse anos, 2012, o Arquivo Cinéfilo fez 4 anos. E eu acabei deixando passar a data, mas jamais posso deixar de passar essa informação. Eu desejo que meu blog cresça em diversos aspectos, mas, ultimamente, por conta do trabalho, tenho me dedicado muito pouco a ele. Mas, estudarei possibilidades de inovações e novidades. Espero que dê tudo certo!!! No mais, agradeço a todos que encontram um tempinho no cotidiano para entrar no meu espaço. Muito obrigado!!!!!!! Abraços!!!!

sábado, 24 de novembro de 2012

A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2

 Finalmente chegou o dia! Agora as adolescentes histéricas conseguiram controlar a ansiedade. Estreou o último filme da série Crepúsculo. Bom, como essa franquia foi um enorme sucesso de público, talvez a toda poderosa da vez, Stephanie Meyer, tenha mais alguma coisa embaixo da manga. Será? É possível, mas espero que não...

 Em todo caso, devo admitir que esse último episódio foi o melhor de toda série (pelo menos isso). E a trama acontece exatamente no mesmo instante em que acabou o Amanhecer Parte 1. Nasce a filhinha da agora vampira Bela, e com o nascimento, surgem novos problemas. Existe uma espécie de lei vampiresca, se é que se pode chamar assim, que proíbe a existência de crianças vampiras, pois estas, pela imaturidade, podem revelar para a humanidade a identidade deles. Assim, o casal Bela/Edward conta com a ajuda da família para defender a criança, e provar para todos os vampiros que a criança não é imortal, e portanto, não apresentará risco para ninguém. Além da família, o casal conta com a ajuda de vampiros de diversos lugares do mundo (inclusive duas brasileiras da Amazônia!). Ah, sim, o lobo Jacob também ajuda. E aí começa a aventura.

 O mais interessante desse grand finale é a cena da batalha entre os vampiros, muito bem conduzida pelo cineasta Bill Condon, que também esteve a frente do episódio anterior. Pode-se dizer que só essa cena já vale o ingresso do filme. Quanto ao resto, não há grandes novidades. A não ser o fato de que Kristen Stewart está menos irritante do que de costume. Ter se tornado imortal fez bem para ela: além de abrir menos a boca, ela está até bem corada! Sua imagem fotografa melhor assim, com certeza. E o próprio Robert Pattinson está menos pálido que das outras vezes, inclusive. Bom, essa foi a impressão que eu tive! ( ou será que eu já me acostumei com ele? ). Por fim, o Taylor Lautner continua arrasando a adolescentaiada  toda vez que aparece sem camisa, apesar de continuar com aquela cara de esquilo sem graça. Uma novidade, é que dessa vez o Jacob passa a se interessar pela filha de Bela (calma, ele não é pedófilo! É que existe um certo instinto entre vampiros e lobos, que faz com que eles descubram quem é ou será sua alma gêmea. Pois é, não se tem mais o que inventar...).

 Quanto aos coadjuvantes, Ashley Greene (a Alice), Nikki Reed (Rosalie) e Kellan Lutz (Emmett) ganham mais destaque em cena. Lutz, inclusive, surge como um galã de estepe para as alucinadas adolescentes (que também fizeram um auê por ele). Quem se destaca, no entanto, é o excelente britânico Michael Sheen, como o vilão Aro. Sua aparência demoníaca causa pavor em todas as cenas. Junto com ele, a ex-mirim Dakota Fanning também tem destaque como a vampira Jane. Por fim, ressalto que não havia percebido nos outros filmes o quanto estranha é Elizabeth Reaser, que faz a mãe de Edward. Não sei se é trabalho de maquiagem, mas não havia reparado o rosto esquisito que ela tem.

 O final da série faz lembrar um pouco o fim da saga Harry Potter. Ou seja, não se descarta uma nova sequência ou safra. Essa parece a mensagem... E, como eu disse, vai depender da vontade de Stephanie Meyer (que mais uma vez, foi adaptada pela roteirista Melissa Rosemberg), que no final das contas, foi a manda chuva da versão cinematográfica também. Independente disso, nos letreiros finais, o filme faz uma homenagem especial a todos os atores que apareceram durante a saga, do começo ao fim. Foi o momento mais nostálgico e simpático da produção!

 Finalizando, já admiti inúmeras vezes que eu não sou fã da série, mas, apesar disso, acompanhei a projeção em sua pré estreia (sim, minha esposa Gisele é a causa disso). E, se toda a série não foi lá grande coisa, pelo menos essa última parte não decepciona, graças a cena da batalha final. Por outro lado, o filme é um tanto preconceituoso com nós brasileiros em alguns momentos (falha imperdoável para os responsáveis pela produção, uma vez que o Brasil já foi cenário em Amanhecer Parte 1. Será que eles já não deveriam se informar melhor sobre nossos costumes?). Fora isso, quem nunca assistiu os outros episódios, não vai entender muita coisa. Agora, nem preciso dizer que Amanhecer-Parte 2 já é considerado o melhor filme do ano pelo seu "respeitável" público fiel. E quem não é tão fanático pela saga, mas quer conferir a conclusão na tela grande, fique despreocupado: ela ainda ficará em cartaz por um tempo bem longo... Salve Bela!

TRAILER:

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Hotel Transilvânia

 O trailer e os pôsteres já chamavam a atenção. Mas o fato de ser da Columbia, que não tem tanta experiência em animação como a Disney/Pixar e a Dreamworks, já causava algum tipo de preconceito. Enfim, grande bobagem! Afinal, Hotel Transilvânia é o típico desenho delicioso de se ver no cinema. Esse, talvez, tenha sido o filme de animação que eu mais gargalhei nos últimos anos. É engraçado demais!

 Gosto muito do roteiro da dupla Peter Baynham/Robert Smigel, que inverteram a situação daquilo que normalmente ocorre. Ou seja, diferente do que se espera, os heróis aqui são os monstros, que sentem-se amedrontados com os humanos, por conta do histórico de maldades praticadas por nós. E às vezes é bom estarmos do outro lado da moeda.

 Bom, esse afilhado de "A Família Adans" e "Os Monstros" conta com o Conde Drácula como protagonista. Ele abre um hotel em um lugar bem longe da civilização, na Transilvânia. E o local, inclusive, é muito bem frequentado por monstros de qualquer canto do mundo: lobisomem, frankenstein, múmia, bruxa, e por aí vai. Enfim, o fato é que Drácula tem o objetivo de esconder o mundo da filha adolescente, que tem muita curiosidade em conhecer os humanos. Portanto, a adolescente-vampira sente-se isolada e triste, sem ninguém da idade dela para se relacionar. Até que um dia, o garoto Jonathan cai meio que de paraquedas no hotel, e torna-se um risco para o Príncipe das Trevas, principalmente porque sua filha se interessa por ele. A partir de então, ninguém segura as confusões que o garoto vai aprontar no castelo...

  Como qualquer animação que se preze, Hotel Transilvânia reserva momentos cômicos para os diversos coadjuvantes em cena ( o meu favorito é o lobisomem ). A originalidade do roteiro é tamanha, pois colocaram também como hóspedes do hotel, um casal de pulga em lua de mel (!). Quero assistir novamente para relembrar os diversos momentos hilários. E, como é de se esperar, no fim os monstros se convencem que generalizar não é legal, e admitem que há humanos bonzinhos ( graças ao carisma do garoto ). Não conhecia o diretor russo Genndy Tartakovsky, mas sei que é veterano de desenhos em série na tv, e demonstra talento promissor nessa estreia na tela grande. Indico com muito prazer, não percam!!!

TRAILER: