quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pânico na Neve

Não conhecia o diretor Adam Green, um cineasta promissor do gênero terror/suspense, que fez bastante sucesso em premiações de filmes de terroc com Hatchet (que eu também desconheço). Por isso, assisti Pânico na Neve sem grandes expectativas. Mas é, definitivamente, acima da média.

Green, que também é o roteirista do filme, em sua metragem não muito longa, nos apresenta um filme perturbador, angustiante e assustador. Não é exatamente um filme de terror, pois os vilões não são nem fantasmas, nem qualquer outro tipo de ser sobrenatural. Mas, as situações apresentadas na tela, são capazes de amedrontar muito mais do que um assassino mascarado com uma faca na mão.

Com elenco desconhecido (praticamente três atores em cena), Pânico na Neve fala sobre três jovens (um rapaz, a namorada e o melhor amigo) que resolvem esquiar no gelo, em um típico parque de diversões. O problema se acentua quando todos eles são esquecidos em um teleférico, enquanto o parque é fechado. A partir de então o desespero toma conta da cena, já que a temperatura cai, surge uma tempestade de gelo (que queima o rosto deles) e, de quebra, lobos ferozes e famintos os vigiam lá de baixo. Enquanto tentam encontrar uma solução para sair dessa enrascada, passam por conflitos pessoais (em que as diferenças tornam-se claras) e muito desespero. Principalmente, quando suas vidas passam a estar por um fio.

Enfim, fiquei bastante entusiasmado com o filme, sobretudo por conta da originalidade do roteiro, em trabalhar com uma sinopse que apresenta uma situação não muito fora do comum, e sem superficializar as personagnes (que não são heróis, apenas pobres mortais lutando para salvar sua vidas). Como eu disse, é um tema perturbador e que chega a incomodar àqueles que não têm domínio sobre as emoções. Mas fica aqui minha dica de recomendação. E vamos guardar o nome Adam Green, que promete um futuro bem-sucedido nas telas. Fiquem com Deus!

TRAILER:

Nenhum comentário: