segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Hotel Transilvânia

 O trailer e os pôsteres já chamavam a atenção. Mas o fato de ser da Columbia, que não tem tanta experiência em animação como a Disney/Pixar e a Dreamworks, já causava algum tipo de preconceito. Enfim, grande bobagem! Afinal, Hotel Transilvânia é o típico desenho delicioso de se ver no cinema. Esse, talvez, tenha sido o filme de animação que eu mais gargalhei nos últimos anos. É engraçado demais!

 Gosto muito do roteiro da dupla Peter Baynham/Robert Smigel, que inverteram a situação daquilo que normalmente ocorre. Ou seja, diferente do que se espera, os heróis aqui são os monstros, que sentem-se amedrontados com os humanos, por conta do histórico de maldades praticadas por nós. E às vezes é bom estarmos do outro lado da moeda.

 Bom, esse afilhado de "A Família Adans" e "Os Monstros" conta com o Conde Drácula como protagonista. Ele abre um hotel em um lugar bem longe da civilização, na Transilvânia. E o local, inclusive, é muito bem frequentado por monstros de qualquer canto do mundo: lobisomem, frankenstein, múmia, bruxa, e por aí vai. Enfim, o fato é que Drácula tem o objetivo de esconder o mundo da filha adolescente, que tem muita curiosidade em conhecer os humanos. Portanto, a adolescente-vampira sente-se isolada e triste, sem ninguém da idade dela para se relacionar. Até que um dia, o garoto Jonathan cai meio que de paraquedas no hotel, e torna-se um risco para o Príncipe das Trevas, principalmente porque sua filha se interessa por ele. A partir de então, ninguém segura as confusões que o garoto vai aprontar no castelo...

  Como qualquer animação que se preze, Hotel Transilvânia reserva momentos cômicos para os diversos coadjuvantes em cena ( o meu favorito é o lobisomem ). A originalidade do roteiro é tamanha, pois colocaram também como hóspedes do hotel, um casal de pulga em lua de mel (!). Quero assistir novamente para relembrar os diversos momentos hilários. E, como é de se esperar, no fim os monstros se convencem que generalizar não é legal, e admitem que há humanos bonzinhos ( graças ao carisma do garoto ). Não conhecia o diretor russo Genndy Tartakovsky, mas sei que é veterano de desenhos em série na tv, e demonstra talento promissor nessa estreia na tela grande. Indico com muito prazer, não percam!!!

TRAILER:

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