sábado, 19 de abril de 2014

Capitão América: O Soldado Invernal

 Como era previsto, e como se preza com qualquer popular super herói da Marvel, há a necessidade de uma sequência do filme original. E é justamente o que sucede aqui com O Soldado Invernal, dessa vez comandada pelos irmãos Anthony e Joe Russo (de "Dois é Bom, Três é Demais"). 

 O que temos aqui é tudo aquilo que se espera de uma super produção de fitas de ação: duração que ultrapassa os habituais 120 minutos, efeitos técnicos e sonoros de última qualidade, cenas de lutas e ação esplêndidas e vilões odiosos.Diferente do original de 2011, dessa vez os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely concentraram a ação para os dias de hoje, e colocaram o Capitão América, em esplêndida forma, tentando derrotar o vilão da vez que, óbvio, pretende dominar o mundo. Há, inclusive, um momento bastante nostálgico em que o herói visita uma museu exclusivo sobre o Capitão América, e assiste uma palestra sobre a ação dele na época do nazismo. Outro momento marcante é quando ele visita a já idosa Peggy Carter (um trabalho muito bem feito que envelheceu a jovem Hayley Atwell, que dessa vez tem apenas uma cena), em seu leito.

 Quanto a ação, tirando o fato de se passar na atualidade, não há muita novidade. As cenas de ação, inclusive, ora cansam, ora impressionam, o que demonstra que, com o tempo, a originalidade das lutas já está por um fio (em todos os filmes do gênero, na verdade). No entanto, há um prólogo bastante divertido e bacana, com o América fazendo um cooper, ao lado de um simpático rapaz, que se transformará no herói Falcão na metade da fita. Ele é interpretado pelo negro Anthony Mackie (de "Menina de Ouro" e "Guerra ao Terror"), que ainda não é astro, mas certamente se tornará; afinal, ele rouba a cena, e ganha a simpatia da plateia. Na verdade, junto com Mackie, Samuel L. Jackson, que retorna como Nick Fury (aliás, a melhor cena de ação é protagonizada por ele em um carro que está prestes a ser distruído pela polícia), a bela Scarlett Johansson que entra em cena com sua Viúva Negra (ou Natasha Romanoff) e o veteraníssimo Robert Redford, em grande forma aos 77 anos, como o vilão Alexander Pierce, garantem mais o interesse do que o herói feito por Chris Evans, bastante apático, previsível e sem graça. Ainda no elenco, a canadense Cobie Smulders (de "Os Vingadores") atua na pela da agente Maria Hill (aliás, há muitas personagens femininas no filme, que não levam desaforo pra casa), Sebastian Stan, que agora, numa curiosa caracterização, "mudou de lado" e deixou de ser o melhor amigo de Steve Rogers, para ser o vilão Winter Soldier, e Frank Grillo (de "A Hora Mais Escura" e "A Perseguição") como o vilão mais fiel de Redford.

 Há algumas surpresas e reviravoltas na história (sobretudo por conta do personagem de Jackson), e o interesse se mantém graças a isso. Caso contrário, seria apenas mais uma mera sequência de ação, com o único cuidado de ter mais momentos de adrenalina. Enfim, os irmãos Russo, no fim das contas, realizaram um trabalho satisfatório. Ah, e como de rotina, há mais uma sequência após os letreiros finais, legal e surpreendente, que deixa o espectador curioso para assistir ao 3° episódio. Vale conferir. Abraços!

TRAILER:

Um comentário:

Gerio disse...

Para os meninos juvenis que saíram antes do credito, o conteúdo apos os mesmo é extremamente relevante para a continuidade do universo MARVEL, então acostumem-se isso ocorrerá sempre... O resumo é bem sucinto porém creio que mesmo que tão muito mas Cris Evans esta tentando ficar mais carismático e menos politico, eu sei que o personagem Capitão America não ajuda muito, porém com um tempo estou esquecendo o tocha humana.. PARABENS Cris Evans