quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Minority Report - A Nova Lei

( EUA 2002 ). Direção: Steven Spielberg. Com Tom Cruise, Colin Farrell, Samantha Morton, Max von Sydow, Lois Smith, Tim Blake Nelson, Peter Stomare, Kathryn Morris, Arye Gross, Jessica Harper, Ana Maria Horsford, Patrick Kilpatrick, Jessica Capshaw. 148 min.



Sinopse: No futuro, a criminalidade é quase inexistente, graças a um programa altamente avançado e desenvolvido que, através de imagens produzidas pela mente de pessoas inconscientes, identifica os crimes que ainda serão praticados. Um policial passa a desconfiar desse sistema, quando é descoberto que ele mesmo cometerá um assassinato em breve.

Comentários: Como se pode esperar de qualquer produção spielbergiana, temos em Minority Report uma produção técnicamente perfeita e caríssima. Ou seja, grandes efeitos especiais e visuais, excelente edição de som (indicada ao Oscar) e bons momentos de perseguição e suspense, além da enorme duração, 148 minutos (se é filme de Spielberg, tem que ter mais de 120 minutos, no mínimo!). O roteiro de Scott Frank e Jon Cohen, adaptado do livro de Philip K. Dick (o mesmo de Blade Runner - O Caçador de Andróides) oferece bons argumentos e uma história curiosa e interessante. Entretanto, claro que as boas idéias se tornam convencionais a partir do meio do filme, e os habituais clichês surgem inevitávelmente. Tom Cruise, em sua primeira parceria com Spielberg, soa a camisa, foge daqueles que querem capturá-lo e tenta provar sua inocência. Conta com a ajuda da mocinha Samantha Morton, após a indicação ao Oscar por "Poucas e Boas", que interpreta a cobaia para o projeto anti-criminalidade. Através da mente dela, o personagem de Cruise tenta descobrir a verdade sobre o crime que ele cometerá. E os clichês não param: o veterano Max von Sydow interpreta o mentor de Cruise, fazendo o típico personagem que ainda confia no inocente acusado, enquanto todos querem prendê-lo; Colin Farrell, o novo galã de Hollywood, faz o jovem policial arrogante que se antipatiza com o herói; Lois Smith atua em personagem semelhante ao Oráculo de Matrix (ou seja, fornece pistas ao herói, mas deixa o resto por conta dele). Uma surpresa, no entanto, é a personagem de Kathryn Morris, a ex-esposa de Cruise, que tinha uma rápida cena no meio do filme, e que ressurge para contribuir na desvendação final. Mas, como muitos filmes do gênero, a identidade do grande vilão não causa muita surpresa. Em todo caso, Minority Report, mesmo sem ser um novo Blade Runner, é um filme que alerta sobre os possíveis perigos das novas descobertas científicas e os equívocos que elas podem causar. Tudo isso é mostrado com grandes seqüências de ação e cenas curiosas e espetaculares (sobretudo, a operação nos olhos de Cruise), garantindo um bom divertimento, principalmente se o filme for assistido em DVD.

Por que comprei o filme: Comprei Minority Report no famoso Sebo do Messias por um preço bem mixuruca. E eu não iria perder a oportunidade de adqüirir essa super-produção milionária de Spielberg por apenas de R$ 2,00. Além disso, gosto do filme. Tem clichês sim, mas tem um roteiro interessante e conclusão que não decepciona. E também, deve-se levar em consideração que não é fácil fazer um filme de ação e ficção científica (principalmente nos dias de hoje) sem cair no clichê. Eu apenas percebo que Tom Cruise já está ficando um tanto decadente no gênero, mas isso não compromete as boas seqüências de adrenalina que assistimos na tela.

download: http://fcl.sx/wp-content/uploads/downloads/2011/01/Minority-Report.rar (torrent)

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