sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Planeta 51

Olá, um excelente 2010 para todos! Voltei hoje da Praia Grande, e já tenho uma novidade para postar aqui. Na segunda-feira,04/01, eu e a Gisele assistimos ao filme "Planeta 51", que a muito tempo eu queria assistir. Nós assistimos no cinema do shopping do Boqueirão, um cinema até bonzinho. O fato curioso é que eu e minha querida esposa tivemos o cinema inteirinho a nossa disposição. Fomos os únicos espectadores da sala! Não poderia deixar de mencionar esse fato inédito na minha cinéfila trajetória, hehehe...

Quanto ao filme, honestamente, não achei tão bom assim. As outras produções do gênero que assisti recentemente, foram mais interessantes. Quem me conhece bem, sabe que eu gargalho durante as projeções, quando assisto aos filmes do gênero. Dessa vez, apenas sorri em algumas cenas nessa simpática animação dirigida por Jorge Blanco, e roteirizada por Joe Stillman.

O astronauta terráquio Charles "Chuck" Baker vai parar no Planeta 51 do título, e é confundido pelos seres nativos com um extra-terrestre ( ou "extra-cinquentaeumense" ??, sei lá...). A princípio, ele se assusta e foge constantemente da presença desses seres de cor verde; entretanto, acaba se afeiçoando ao adolescente Lem e ao seu grupo de amigos. Toda a turma, portanto, tenta ajudar Chuck a voltar para a Terra, mas encontram problemas com a autoridade local, que intenciona exterminar o astronauta.

Achei o roteiro interessante, ao mostrar uma situação contrária daquilo que normalmente ocorre: é o terráquio que é confundido como "et". Isso é o ponto alto do filme, que parece fazer uma sátira ao comportamento humano, que aqui é tratado como o "diferente", ao penetrar em um mundo dominado por seres verdes e com antenas (há até uma piada maliciosa, em que as antenas são comparadas ao pênis) . E, ao mesmo tempo, é politicamente correto, quando, na conclusão, tudo se acerta, e todos se respeitam (não estou revelando nada, já que isso é previsível). Além disso, é admirável o fato de que os habitantes do 51 levam uma vida bastante semelhante a dos americanos (inclusive são adeptos da mesma cultura). A caracterização de algumas personagens, aliás, trazem o perfil estereotipado do povo americano, desde o militar patriota até o adolescente nerd. Mas, o que torna a produção mais hilária, é a presença de um grupo de jovens que tem por hábito protestar contra o governo; dessa vez, eles protestam a favor do "et/humano".

Enfim, é uma animação divertida, mas esquecível (repleta de personagens coadjuvantes; como de costume, alguns roubam a cena). Admito que gostei mais do trailer. Em todo caso, quem quiser se aventurar, o filme ainda está em cartaz em algumas (poucas) salas. Quanto ao elenco, nem vou mencionar os dubladores do original, uma vez que só há disponíveis as cópias dubladas em português. Bom, assim começo 2010. Espero assistir a muitos filmes agradáveis na tela grande. Abraços, fiquem com Deus!

TRAILER:

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