quinta-feira, 7 de abril de 2011

Uma Noite Alucinante

( EUA 1987 ). Direção: Sam Raimi. Com Bruce Campbell, Sarah Berry, Dan Hicks, Kassie de Paiva, Ted Raimi. 82 min.


Sinopse: Casal se instala em uma casa localizada no meio da floresta, e são atacados por espíritos malignos que os aterroriza e os possui.

Comentários: Seqüência de "A Morte do Demônio", realizado dois anos depois pelo mesmo Raimi. Novamente protagonizado por Bruce Campbell, o filme obedece as regras das continuações de filmes de terror: as idéias são mais fracas, e as cenas de morte, mais originais. Na verdade, essa seqüência mais parece uma refilmagem do que continuação. Afinal, com exceção de Bruce, os personagens são outros, mas os acontecimentos são os mesmos. O que mantém o interesse aqui, é o fato dos roteiristas Raimi e Scott Spiegel terem desenvolvido melhor àquilo que trouxe os espíritos para a terra: um livro de magia negra. Além disso, os efeitos especiais são eficientes, considerando a época e o gênero. Há também mais humor que o original, sobretudo na figura apalermada de Bruce Campbell, que se torna mais idiota ainda na segunda continuação de 93. Aliás, o final já deixa uma porta aberta para o terceiro filme da série. O fato, é que a série tornou-se cult, e é bastante prestigiada por fãs do gênero, principalmente pelas esquisitices e pelo clima frenético e alucinado do filme. A maior surpresa, entretanto, é o fato de a série ter sido dirigida por um dos cineastas mais remunerados do momento em Hollywood, Sam Raimi, na época com 28 anos, e bem longe do êxito fenomenal que obteve com "Homem-Aranha". Enfim, com roteiro bobo e incoerente, Uma Noite Alucinante diverte bastante e não desagrada aos fãs de filmes sobre espíritos.

Por que comprei o filme: Estou entre aqueles que apreciam o gênero. Afinal, comecei a me aproximar do cinema justamente com as fitas de terror. Desde pequeno, já conhecia o filme nas prateleiras de vídeos-locadoras, mas não esperava que ele fosse fazer tanto sucesso de público. É claro que o elenco é desastroso e a estória sem pé nem cabeça (por que será que o herói voltou a cabana, após as atrocidades ocorridas no filme anterior?). Mas, admito que me diverti com os efeitos especiais, sobretudo com as confusões armadas pela mão decepada e a dança da mulher cadáver na floresta. É, sem dúvida, um cult trash arrepiante e engraçado.

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